Nesta semana ocorrerá a festividade de Purim, uma conexão aonde nos fantasiamos e celebramos. Por que a fantasia? Porque desta forma estaremos admitindo a existência do ego e expondo-o simbolicamente como uma fantasia, ao invés de protegê-lo e ocultá-lo.
Durante uma festa a fantasia, todos nós sabemos que cada um não é aquilo que finge ser. Mas na vida, quando alguém nos aborrece, não reconhecemos que se trata de uma fantasia - ou seja, o ego, o oponente interno (uma força negativa de separação) - é que está estimulando o indivíduo. Raramente reconhecemos as fantasias usadas pelos nossos inimigos, nossos amigos e por nós mesmos. Por isso levamos tudo muito para o lado pessoal na vida. Por isso é que julgamos os outros tão duramente. Não enxergamos que trata-se do oponente interno incitando nosso comportamento, bem como o do nosso desafiante e, assim, continuamos a discutir, brigar e adicionar mais escuridão ao mundo.
Se ao menos pudéssemos ver a mão do oponente influenciando as ações de todos os que brigam entre si, ajudaríamos nossos inimigos e os amaríamos incondicionalmente. Vamos começar a reconhecer que somos muito mais do que aquilo que aparentamos ser. Vamos começar a encontrar a coragem para remover nossas máscaras. Vamos começar a enxergar a verdadeira beleza interna e externa, para que o mundo possa começar a se curar.
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