Lembro-me da minha primeira viagem para Safed, Israel. Eu estava andando pela cidade e continuava a sentir que eu estava perto de alguém, algo, alguma energia. Era como uma energia paternal.
Nesse ponto, eu vagava em um cemitério perto de uma montanha, aproximei-me de um túmulo e fui obrigada a deitar em cima dele, sem saber exatamente quem era ou porque estava me sentindo daquela maneira. Naqueles dias você poderia fazer essas coisas porque não tinha ninguém dizendo a você que não poderia fazer isso, porque ninguém nunca foi lá. Ninguém.
Enfim, eu tive essa quase tipo de conversa com a alma na sepultura, e eu sabia que essa alma era especial, esta força especial estaria sempre comigo.
Quando finalmente voltei para cima, exausta, andando em círculos, porque eu não conseguia achar o caminho de volta para o hotel em Israel, sentei-me na escada e adormeci.
De alguma forma o Rav me encontrou. E ele me disse, vem vamos fazer uma viagem. Bem, vejam o Rav me levou no túmulo em qual eu estava, e ele disse, você sabe que esse é o Leão de Safed, este é o Ari, ele tinha 38 anos quando deixou este mundo.
Bem, meu avô morreu quando ele tinha apenas 38 anos, e eu nunca conheci meu pai, assim este fato teve um significado a mais para mim. E quando o Rav disse que este é o Leão de Safed, o Ari, eu sabia, eu sentia que ele estava lá.
E ele não estava lá somente para mim, porque quando o Ari morreu, ele disse: Qualquer um que aprende a cabala, que ensina e ajuda os outros a aprender Cabala, ou os ajuda a participar desse conhecimento de qualquer forma, haverá lá um pedaço de mim com você.
Hoje, quando temos essa maravilhosa energia da alma santa de Ari disponível, vamos todos conectar e aprender mais e compartilhar um pouco mais com aqueles que nos rodeiam.
Shabbat Shalom,
Com amor Karen
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