Recentemente viajei para diversos centros de Kabbalah em todo o mundo e falou-se sobre o tema da Reencarnação.
E a questão que perguntei a quem assistiu foi... Quem se importa? Que diferença faz eu conhecer, acreditar, em reencarnação para este assunto.
Vou lhe dizer que diferença faz. A diferença é que se pode entender para o que eu voltei, para que assim possa corrigir. E consertando isso eu posso curar o caos na minha vida e eventualmente fazer minha parte na cura do caos do mundo.
A primeira parte de qualquer coisa é reconhecimento. Se eu quero curar alguma coisa, primeiro precisamos reconhecer que isso existe. O motivo pelo qual as pessoas não conseguem curar seus vícios é porque eles não tem um. A razão pela qual muitas pessoas tem problemas é porque eles escolheram negar que eles existem. Assim também é com a reencarnação.
Uma vez um aluno do famoso cabalista Baal Shem Tov, que veio ao seu mestre e disse: "Existe justiça nesse mundo? Existe retribuição? Como posso ver realmente o que acontece diariamente?" e ele lhe disse "Você sabe o que? Amanhã à tarde, eu quero que você vá ao parque apenas sente e observe as pessoas em torno de você e veja o que você vai descobrir."
E ele vai com certeza ao parque naquela tarde, e um homem se aproxima, ele parece estar tão feliz estava carregando uma mala enorme. Ele se senta num banco de jardim para descansar e relaxar ao sol por um minuto e relaxar sob o sol, quando ele percebe de repente que esqueceu algo. Então ele corre para pegar algo e esquece de levar a valise com ele. Um segundo homem chega vê a mala, a abre, encontra uma enorme quantidade de dinheiro dentro. Ele olha aqui e ali, e sai correndo com a valise.
Um terceiro homem chega tudo em questão de segundos, e ele se senta junto à árvore, e ele está aproveitando a tarde. O primeiro homem volta, e diz a este homem sentado junto à árvore: "Me dá o meu dinheiro!!" e o terceiro homem diz: "Que dinheiro? Nunca vi nenhum dinheiro!". O terceiro homem diz: "Você pegou minha valise que estava perto do banco, você a roubou de mim. Eu quero ela de volta." Agora começa uma briga entre estes dois indivíduos, até que finalmente já em exaustão, o primeiro homem pega o outro e o atira na árvore e vai embora.
A noite cai, o aluno volta para seu mestre, e diz: "Você sabe o que? Entendo que temos que esperar pelo mundo que está por vir." Ele diz: "O que isso significa?" Ele responde: "Bem, eu vi um homem todo rico perder todo o seu dinheiro em um minuto, e outro homem ganhar muito dinheiro em um minuto, e alguém ser culpado por algo que não fez. Com certeza, não faz sentido tem que ser uma história sobre a próxima vida."
E Baal Shem Tov lhe disse: "Você sabe o que? Rei David estava correto quando ele escreveu que eles têm olhos mas não veem e eles têm ouvidos mas não ouvem. Você não sabe o que aconteceu aqui?
Você vê o primeiro e o segundo homem, eles tinham um negócio juntos na vida passada, mas na vida passada o primeiro homem roubou uma boa quantidade de dinheiro do segundo homem, agora ele está recebendo ele de volta".
Ele diz: "Espere um segundo! Você está dizendo que ele tinha dinheiro que não merecia ter?"
O Baal Shem Tov respondeu: "Sim, foi isso que aconteceu aqui."
Ele diz: "Então por que ele espancou o pobre homem que veio, o terceiro cara?".
O Baal Shem Tov explica: "Ele era o juíz, ele disse que o primeiro cara estava certo!".
Precisamos reconhecer que o cosmos não comete erros e sim nós.
Na semana de Mishipatim, o Zohar explica que temos uma janela especial de oportunidade de realmente aprender com nossas vidas passadas, por isso eu gostaria que você baixasse a planilha anexa e tome algum tempo para escrever todos os seus medos dominantes, sonhos que você se lembra particularmente, especialmente se são recorrentes - e as características NEGATIVAS do seu signo astrológico . Depois de fazer isso, olhe os juntos como peças de um quebra-cabeça que está começando a criar uma imagem.
Se nós pudermos fazer isso, então através de nossos medos, nossos sonhos ou pesadelos, e nossos signos astrológicos, podemos ajudar a nós mesmos descobrir o que realmente somos e o que precisamos mudar. E não somos nem jovens ou velhos demais para fazê-lo.
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