quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Yom Kippur: Como anjos by Karen Berg (Tradução)

Hoje e amanhã (17-18/09/2010) nós devemos emergir na energia da consciência de Binah. Nós ganhamos esse direito através desses dez dias olhando para dentro, sendo mais consciente de nossa negatividade e como ela esconde a nossa Luz e como isso machuca os outros.

Por isso, nós estamos desenvolvendo uma energia que nos permite alcançar o nível de Binah, na qual não existem tais coisas como erros - apenas consciência.

Aliás é costume usar branco, abster-se de comer, beber, ter relações sexuais, colocar perfume e maquiagem, porque os anjos não fazem nenhum destas coisas.

Esta sexta e sábado somos como anjos. Sabemos que os anjos tem um emprego definido e são dirigidos por sua própria Luz e dizem exatamente o que fazer. A nossa intenção é tomar a partir dessa energia e tempo a capacidade de entender o que é que a Luz está nos pedindo para fazer.

Qual é a direção que nos permite abrir as portas para que possamos encontrar o caminho em cada uma de nossas vidas para fazer mais no próximo ano sobre o que mais posso fazer aos outros e o que menos posso fazer por mim?

Diz-se a felicidade é como uma borboleta. Se você persegui-la ela foge, mas se você está ocupado indo fora de si, ela vem e pousa no seu ombro.

A maioria de nós desejamos para nossas famílias, para nós mesmos, e a para as pessoas próximas a nós terem uma vida calma e sem negatividade. A forma como isto pode acontecer é colocar a energia - Luz - em nossas vidas, e isso só acontece quando um circuito é estabelecido entre nós e outras pessoas.

Tem que haver, um dar e pegar. Quando não há um dar e não há o pegar, não há um circuito, então há apenas o caos.

É o modo como o terremoto acontece. As placas embaixo da terra estão em constante atrito, mas no minuto que uma para de se mover, no minuto que para de fazer parte da energia, um terremoto acontece.

No Yom Kipur, lemos sobre a história de Jonas e a baleia. Meu filho Yehuda, gosta de dizer que na idade de 13 anos Jonas, recebeu o maior presente de todos. A ele foi dito pelo Criador a ir na cidade Nimvah e trazer as pessoas para mais perto da idéia de D'us.

Jonas, que era uma pessoa divinamente inspirada, não concordou que este era o seu trabalho no mundo, porque Nimvah era uma cidade notoriamente conhecida por ser cheia de idólatras e pessoas não espirituais.

A história de Jonas diz que a razão pela qual ele foi engolido por uma baleia, depois de ter sido jogado num bar turbulento, era porque ele estava tentando fugir. Do que ele estava fugingo? Ele estava fugindo do fato que o Criador lhe disse para ir à cidade onde há idolatria, onde existem pessoas negativas, onde há pessoas que não acreditam que D'us existe, e trazê-los a Luz, a energia.

Eu não posso te dizer, quantas vezes nós aqui no Kabbalah Center encorajamos as pessoas dizendo: "Por que você não vai lá fora e trás as pessoas de todo o mundo para esta sabedoria?"

A resposta é o que o Centro é sobre. A razão pela qual nós existimos é porque precisamos aproveitar esta energia e espalhá-la além de nossas vidas, precisamos ir para as cidades localizadas nas extremidades da terra e ensinar as pessoas que existe Luz para todas as pessoas o tempo todo.

Isso é o que o Yom Kipur é sobre. Temos que aproveitar a energia da consciência de Binah, não apenas para criarmos um ano melhor para nós e para aqueles dentro de nosso círculo, mas também para que possamos sair de nós mesmos e espalhar essa energia para outros que precisam, com a missão de domesticar o caos que hoje engole o nosso mundo.

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