Fugindo de nossos demônios
O Zohar diz que, à medida que a humanidade se aproxima do tempo da Redenção Final, haverá uma batalha – não necessariamente uma batalha no sentido físico, mas uma batalha sobre as leis da consciência, uma batalha que irá testar nossa capacidade de restringir nosso Ego. Para vencer essa batalha é crucial que entendamos que, independente do quanto lemos, aprendemos e estudamos, se não subirmos em nossa escada espiritual pessoal e nos segurarmos com a ponta dos dedos, porque estamos com medo de cair, não atingiremos o próximo nível de nossa evolução. Já dissemos isso antes: sem dor, não há ganho. Não temos nenhum problema para entender esse conceito no mundo físico. Se não usarmos um membro de nosso corpo, ele atrofia. Sem esforço, não nos tornamos mais fortes, ficamos mais fracos. Mas, às vezes – e isso é simplesmente da natureza humana – descobrimos um jeito obter algo sem fazer esforço. É por esse motivo que as pessoas usam drogas. Elas querem encontrar a si mesmas naquele espaço onde nada as incomoda, onde podem fugir de suas questões, onde conseguem ver tudo a partir de algum lugar fora de seu corpo. É isso o que as drogas representam: tentar fugir, escapar. E parece que isso funciona... por algum tempo. O único problema com esse tipo de pensamento é que, no final, quando os usuários de drogas caem de volta em seus corpos, encontram um buraco tão fundo e escuro, que eles não sabem como se levantar de volta e sair dali. Sabemos, de uma perspectiva espiritual, que podemos nos livrar de qualquer vício neste mundo, mas precisamos substituí-lo por alguma outra coisa – algo positivo e proativo – ou acabaremos com algum outro vício. Felizmente, para muitos, vícios destrutivos e negativos são substituídos pela espiritualidade, porque entendem que, somente por meio dela, podemos deixar de fugir de nossos demônios e começar a enfrentá-los e derrotá- los.
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