Dia da Independência
Quantas vezes já dissemos a nós mesmos: “ Nunca serei como meus pais. Nunca farei o que meu pai fez para mim. Nunca... (preencha o espaço em branco)…” . Entretanto, com certeza, apesar de nossos protestos e convicções, frequentemente nos encontramos fazendo as mesmas coisas que nossos pais fizeram. O motivo disso acontecer tem origem nas origens da humanidade, quando Adão e Eva foram colocados no jardim do Éden, conectando-se diretamente ao que é conhecido na Kabbalah como a Realidade da Árvore da Vida. Ali, diz a Bíblia, eles comeram do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Em outras palavras, eles fizeram exatamente o que o Criador lhes havia dito para não fazer. E o que aconteceu? Adão disse: “Eu não fiz isso. Foi ela que me mandou fazer isso.” Eva disse: “ Eu não fiz isso. Foi a serpente que me mandou fazer isso.” Foi nesse instante que a humanidade entrou na roda de colocar a culpa nos outros, que vem girando desde então. Na roda de colocar a culpa nos outros, tudo parece como se a culpa fosse dos outros, e devido a essa crença arraigada, nunca sentimos – ou estivemos – donos do verdadeiro controle de nossa realidade. Nessa roda, a vida sobe e desce e nos sentimos à mercê de forças externas. Ou seja, até agora. Agora é a hora da humanidade parar de apontar o dedo para os outros, de parar de colocar a culpa nos outros. É verdade que coisas acontecem conosco, mas todos nós precisamos assumir responsabilidade pelo que existe ao nosso redor e pelo que fazemos com os outros. É um trabalho constante e, ao mesmo tempo, é simplesmente uma questão de consciência. Quando assumimos 100% da responsabilidade por nossas experiências e ações, pulamos fora da roda de colocar a culpa nos outros. Entramos em uma nova realidade – uma realidade em que podemos começar a nos libertarmos do que realmente nos mantém prisioneiros, uma realidade onde podemos começar a sentir o gosto do verdadeiro significado de independência – uma realidade em que podemos despertar e sermos os donos, em um nível profundo, do Amor Infinito dentro de nós.
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