terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Faça a Diferença‏


Faça a Diferença 
Quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Alguns alunos do Kabbalah Centre estavam a caminho de um trabalho voluntário que iriam realizar neste fim de semana. No percurso, tiveram que passar por um pedágio. Quando chegaram ao guichê de pagamento, o operador lhes disse que o motorista da frente tinha pagado por eles e também lhes desejado boas festas. Nem preciso dizer que os alunos ficaram tanto agradavelmente surpresos com essa atitude gratuita de gentileza, como também inspirados a fazer o mesmo pelo motorista que vinha atrás.

Obviamente, a partir desta história e de tantas outras fontes (televisão, publicidade e iniciativas comunitárias, para citar apenas algumas), estamos naquele momento especial do ano que inclui as festas de Chanuká, que começou no dia 25 do mês lunar de Kislev e o Natal, que será no dia 25 de dezembro. É um tempo em que todos – desde indivíduos até grandes corporações – ficam inspirados a dar e a compartilhar, muito mais do que nos outros meses do ano ou durante as outras festas.

Agora, estamos no meio do período de oito dias que compõem o Chanuká. Contrariamente à crença popular, no entanto, Chanuká não é uma festa “religiosa” exclusiva de um grupo de pessoas.

Todos nós entendemos que o universo espiritual opera de forma muito similar ao universo físico, com um tempo e uma estação para cada coisa. Por exemplo, sabemos que existe um momento específico do ano para plantar sementes na terra e outro momento para colher os frutos que tenham crescido a partir daquelas sementes. No nível espiritual funciona do mesmo modo, há momentos específicos do ano em que podemos acessar determinadas energias.

O Chanuká é a janela no tempo em que podemos atrair a Luz especial de milagres para nós, para nossas comunidades e para o mundo. Para fazê-lo, no entanto, precisamos ficar cada vez mais conscientes de que nesse mundo e nessa vida, cada um de nós é um ator com um papel – qualquer que seja o tamanho desse papel – a representar. Cada um de nós possui um talento único, e é nossa responsabilidade encontrar esse talento, para fazer uso dele e compartilhá-lo com os outros.

A luz das velas que acendemos durante Chanuká é como a Luz das nossas almas. Ela vai brilhar durante o seu devido tempo nesse mundo físico, e depois vai se apagar. Se fôssemos contar todas as pessoas que já existiram, encontraríamos muito poucas cujos nomes sejam lembrados depois de partirem. Na verdade, a duas gerações daqui, nossos tetranetos podem nem saber nossos nomes. O ponto é: tudo que fica quando partimos desse mundo é a energia que criamos através das nossas palavras e dos nossos atos – a energia que permanece e que impacta os outros.

A qualquer momento, podemos ser um instrumento para revelar um entendimento espiritual profundo ou mesmo levar um pouco de Luz para o dia de alguém, através de um sorriso, um abraço ou um simples gesto de gentileza. Não importa a situação ou seu resultado, a energia positiva que criamos nunca desaparecerá. Desde que sejamos capazes de deixarmos de pensar apenas em nós e escolhermos nos envolver com aqueles à nossa volta, podemos fazer a diferença que perdura.

Precisamos fazer essa diferença – tanto durante essa semana de Chanuká, como no resto do ano – porque o mundo precisa disso desesperadamente.
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