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Existe uma linda historia kabalística sobre um casal cujo único filho havia recebido o diagnóstico de que não viveria muito tempo. Depois de esgotar todas as opções, o casal levou o filho a um kabalista, um Tzadik, uma alma poderosamente justa, na esperança de que pudesse salvar o menino. O Tzadik clama e suplica aos Céus, implorando que a vida do menino seja poupada. As horas passam, mas nada acontece. Finalmente, o Tzadik vai falar com os pais do garoto e diz, com tristeza : ” Sinto muito, mas os Portões do Paraíso não estão abertos. Os Mundos Superiores decretaram que eu não posso abrir o Portão da Cura.” Sem esperanças e sem saber o que fazer, os pais do menino começam a longa jornada de volta para casa, levando o filho para morrer. Mas, ao ver a carruagem da família partir e desaparecer na distância, o justo Tzadik repentinamente se dá conta de algo que toca seu coração. “ O que foi que fiz?” ele se pergunta. Ele pula em sua carruagem e sai em disparada, tentando alcançar a jovem família. Quando os alcança, os abraça e diz:” Se eu não posso trazer a cura dos Céus para seu filho, pelo menos posso chorar com vocês em sua dor.” Assim, senta-se com eles para compartilhar sua dor. Mas, ao fazê-lo, os Céus se abrem, e o garoto é curado. Nós, na condição de pessoas espiritualmente iluminadas que estamos tentando nos tornar, precisamos participar não apenas da alegria, mas também das tristezas da vida das pessoas que nos são caras. Não podemos criar uma consciência de unidade e de compartilhar, se essa consciência se aplicar apenas a certas ocasiões. Estamos aqui para nos tornarmos com o Criador, cujo amor é incondicional. Cada coisa que fazemos em nossas vidas,toda ação, seja positiva ou negativa- oferece um sinal ao Outro Mundo, que permite que uma energia correspondente seja filtrada de volta para nossas vidas.
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