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57. Escutando a sua alma
| De uma forma ou de outra, todos nós perdemos momentos preciosos em atividades bobas que não revelam qualquer Luz; e também em esforços que não causam qualquer impacto duradouro nas vidas de outras pessoas. Achamos que estamos aqui para viver uma vida agradável e confortável, ganhar dinheiro e ter os amigos e a família ao nosso redor. Mas existe mais, existe sempre muito mais a ser feito. Viemos aqui para tratar de negócio sério.
É importante estarmos conscientes de que na condição atual como seres humanos, nossa presença neste planeta é fugaz. Mas se nos forçarmos a avançar constantemente, e se fizermos a milha extra, poderemos causar um impacto duradouro no mundo. Nossa tarefa é assegurar que nossas ações e nossa consciência estejam no lugar correto, para garantir esse legado.
Na vida, cada um de nós possui uma tarefa especial – um ou mais atos positivos que viemos realizar no mundo. Se ao menos soubéssemos exatamente que boa tarefa, ou tarefas, viemos fazer aqui...
A grande maioria das pessoas nem mesmo sabe que tem uma tarefa a cumprir, e mesmo aquelas que sabem, frequentemente negociam consigo próprias: “Se eu for espiritual pelo menos 75% do tempo, já é suficiente. As chances de fazer o que preciso nesses 75% são boas”.
Ou podemos olhar à nossa volta e julgar que os outros estão realizando espiritualmente muito menos do que 75% do tempo, e nos convencer de que estamos fazendo o suficiente. Mas será mesmo o suficiente?
O fato é que cada ato positivo que realizamos remove um pouco da escuridão que limita a nossa percepção. É como limpar uma janela suja: obtemos maior claridade e a Luz brilha mais fortemente quando nos preparamos a cada passo do caminho. Isso também significa que provavelmente reconheceremos melhor nossa própria tarefa especial quando ela se apresentar.
Pode ser que tenhamos vindo aqui para fazer 12 coisas boas específicas. E embora tenhamos feito 750 coisas boas no decurso de nossas vidas – e se não tivermos feito aquelas 12 que nos estavam designadas? Dizer para si mesmo “amanhã eu faço” ou “provavelmente já fiz o bastante por agora” nunca é o suficiente. Não espere até amanhã para fazer o seu trabalho espiritual. Sempre pense no dia de hoje como a última chance.
Mas tenha cuidado com uma coisa: ao embarcar ou reembarcar nessa busca, não se deixe dominar pela tristeza ou pela depressão se a estrada percorrida até encontrar o seu objetivo parecer longa. Se você acabar se sentindo frustrado por não corresponder a suas próprias expectativas, console-se, você não é o único, e está em boa companhia. Moisés. Jesus. Rav Shimon Bar Yochai.
Meu conselho: desfrute da busca tanto quanto do objetivo. Lembre-se de reconhecer que “o importante é a viagem, não o destino”.
Há anos minha mãe me ensina que as pessoas que estão à procura do caminho espiritual já estão nesse caminho. A busca pela espiritualidade é espiritualidade. O fato de você estar procurando o seu propósito – e até mesmo o fato de estar aborrecido por não encontrá-lo – é o próprio movimento de “ir contra a sua natureza”, que permite que os véus que encobrem sua visão sejam afastados.
Esta semana, aprecie sua coragem por estar nesse caminho. Refaça seu compromisso de buscar sua tarefa especial – sem esperar nada. Se você não parar de tentar, nunca fracassará.
Tudo de bom,
Yehuda
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