Há um motivo
Meu pai faleceu em 1942, pouco antes de eu nascer. Minha mãe tinha que trabalhar para nos sustentar e eu passava a maior parte do tempo com minha avó. Eu era muito próxima de minha avó e, com sua ajuda, criei a mim mesma.
Minha mãe acabou se casando com meu padrasto. Talvez você pense que depois desse segundo casamento minha vida tenha adquirido alguma estabilidade, mas isso não aconteceu. Na verdade, eu estudei em 13 diferentes escolas públicas. Foi uma experiência nômade, instável- onde eu nunca tive a proteção de uma casa ou família "normais". Externamente eu era cheia de problemas. Eu estava cinco anos atrasada nas aulas de leitura e meus colegas de classe constantemente faziam piadas a meu respeito, chamando-me de "burra". Uma noite algumas crianças me jogaram numa vala de uma construção. Eu não consegui sair daquele buraco e fiquei apavorada achando que iria morrer ali. Então comecei a chorar. Por que estou contanto a vocês tudo isso? Será que estou querendo sua simpatia? Nada disso. Aquele incidente foi um ponto de mudança na minha vida. Foi a primeira vez que eu senti a presença de Deus, que veio a mim na forma de uma voz em minha cabeça. "Por que você está chorando?" a voz perguntou. Você não entende o que está acontecendo? Observe, veja. Há uma razão para tudo que acontece na vida." Eu só tinha dez anos na época, mas desde aquele momento, eu sempre soube que existe uma força maior do que eu e minha pequena existência. Aquela experiência com Deus foi o momento de definição que moldou a vida que eu iria viver. |
quinta-feira, 10 de julho de 2014
CONSCIÊNCIA DIÁRIA: Há um motivo
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