As Coisas Vão Melhorar
Terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Semana passada, saiu um artigo no Huffington Post celebrando o fato de algumas pessoas terem alcançado seus objetivos de perda de peso.
Uma mulher em particular, chamada Kendra, era mãe e trabalhadora em tempo integral, e tinha dificuldades para manter uma alimentação adequada e fazer exercícios, em função de sua agenda atribulada. Eventualmente, sua pressão sanguínea alta e a dor física levaram-na ao ponto em que o médico lhe disse que sua vida estava em perigo por causa da obesidade. Naquele momento, ela decidiu tornar sua saúde uma prioridade e conseguiu reverter sua situação completamente, tendo perdido 39 quilos. Menciono essa história, porque fica muito claro que, se quisermos mudar alguma coisa no mundo físico, precisamos fazer um esforço e ter vontade de encarar os desafios, mesmo quando eles parecem insuperáveis. O problema é que muitas vezes não entendemos a espiritualidade no mesmo nível em que entendemos o aspecto físico. Por exemplo, existem expressões que usamos o tempo todo sobre condicionamento físico, tais como “não há bônus, sem ônus”, “vá suar a testa” ou “alongue, sinta dor e fique mais forte”. O que não nos damos conta é que o mundo espiritual funciona do mesmo modo: não há bônus, sem ônus. Assim como no treinamento de força física, temos que sentir e realmente verificar se nossa certeza é real. Todos nós podemos ser bastante espirituais quando as coisas vão bem. Mas quando elas vão mal, é bem mais fácil para nós “chutar o balde” e desistir. Para crescermos espiritualmente e alcançarmos o próximo nível em nossas vidas, precisamos nos questionar: quando chegamos ao ponto em que as coisas não são o que supostamente deveriam ser, como reagimos? Mantemos a certeza no nosso caminho espiritual nesse momento? Temos certeza de que existe um plano e um propósito maior para cada ocorrência em nossas vidas? Entendemos de verdade que tudo que somos é a capacidade de subir a escada espiritual e, ao fazê-lo, revelamos Luz no mundo? Toda vez que sofremos o impacto de uma situação em que alguém negativo vira para nós e diz: “Você não consegue fazer isso, você não vai conseguir chegar lá”, jogamos a toalha ou enxergamos aquilo como uma oportunidade e avançamos com mais empenho? Existe uma história kabalística sobre um homem que foi colocado a cargo de um reino enquanto o rei estava fora. Os conselheiros do rei ficaram com tanta inveja desse homem que o surravam toda tarde, enquanto ele realizava suas tarefas no palácio. Quando o rei retornou e encontrou seu leal amigo todo machucado e sangrando, perguntou: “O que aconteceu com você?” O homem respondeu: “Quando você partiu, todos sentiram inveja de mim e me surravam até que eu estivesse no chão”. “Quantas vezes eles bateram em você?”, perguntou o rei. “Trinta e seis vezes,” respondeu o homem. Naquele momento, o rei pegou 36 moedas de ouro e as deu ao homem: uma moeda de ouro para cada surra. Quando o homem voltou para casa, estava chorando. Quando sua esposa, confusa, perguntou por que estava chorando, ele respondeu: “Por que eles não me bateram mais vezes?” O ponto dessa parábola não é (Deus nos livre) pedirmos para apanhar. Mas a história nos desafia, sim, a olhar para as nossas dificuldades de uma perspectiva diferente e apreciá-las pelo que realmente são: oportunidades de revelar mais o nosso potencial nesse mundo. Quantos de nós realmente buscam desafios e situações desconfortáveis como oportunidades de ouro para mudar e elevar a consciência ou para motivar-nos a fazer mais por nós e pelos outros? Esta semana, vamos nos lembrar de que, o que quer que esteja acontecendo em nossas vidas, na verdade, está ocorrendo para levar-nos para o próximo nível. A consciência que temos de ter constantemente é: não sei por que tenho que pegar esse caminho, mas sei que essa é a estrada que vai tornar as coisas melhores no final. |
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
As Coisas Vão Melhorar by Karen Berg
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